domingo, 14 de março de 2010

Jean Ferrat [1930-2010] : chansonnier engagé !







Jean Ferrat [1930.2024]







Jean Ferrat



Jean Ferrat morreu. Acabo de tomar conhecimento. O poeta-cantor morreu.


Rien n'est précaire comme vivre
Rien comme être n'est passager
C'est un peu fondre comme le givre
Et pour le vent être léger
J'arrive où je suis étranger

Jean Ferrat, J'arrive où je suis étranger


Le chanteur Jean Ferrat est mort samedi 13 mars à l'âge de 79 ans à l'hôpital d'Aubenas, à une quinzaine de kilomètres de son village d'Antraigues-sur-Volane, en Ardèche. Artiste engagé, (...), il était l'auteur, l'interprète et le compositeur de plus de deux-cents chansons.


Um cantautor-poeta que acima de qualquer ideologia soube cantar Aragon, dedicou composições a Neruda e Lorca, poetas de referência das minhas leituras de autor.


Considerado o último dos grandes nomes da 'chanson française', ao lado de Leo Ferré, Georges Brassens e Jacques Brel (embora este seja belga-wallon)Ferrat morreu neste sábado, 13 de Março 2010, segundo informação das autoridades locais de Ardèche (sul da França), onde vivia.


Tocou em cabarets parisienses numa orquestra de jazz, no início da sua carreira. Só depois se tornou autor e cantor.










Nascido Jean Tenenbaum a 26 de Dezembro de 1930 em Vaucressson (um subúrbio parisiense), Jean Ferrat perdeu o pai quando tinha 11 anos, um judeu russo que foi deportado para o campo de concentração nazi de Auschwitz, onde acabou por morrer. O cantor foi salvo por militantes comunistas, algo que nunca mais esqueceria.

via Diario Digital (descontinuado)


Em 1974 e 1995, Jean Ferrat consagrou com sucesso dois albums a Louis Aragon. O cantor-poeta que, imbuído de uma sensibilidade natural, soube pôr em música os textos de Aragon: Que serais-je sans toi ?, Heureux celui qui meurt d'aimer.








Réticent à passer à la télévision, le chanteur sort d'un long silence en 2003, pour l'émission Vivement Dimanche" de Michel Drucker. Il y défend ses deux passions, la chanson et la politique, s'insurgeant notamment contre la grande industrie du disque qu'il estime dangereuse pour la liberté de création.


As sua canções ficam na memória poética de todos aqueles que apreciam a vaga da 'chanson française'.
 
Como escreveu um blogger francês, "Jean Ferrat n'ira pas au Panthéon, il y est déjà!"
 
 
Ah c'est toujours toi
que l'on blesse
c'est toujours ton
miroir brisé
Mon pauvre bonheur,


Louis Aragon, Aimer à perdre la raison, extrait
 
 
G-S

Fragmentos Culturais
 
14.03.2010

actualizado 08.05.2024
Copyright © 2010-Fragmentos Culturais Blog, fragmentosculturais.blogspot.com®    


* A Daniel pela sensibilidade do gesto.
A Gonçalo que entendeu tal gesto.