quarta-feira, 2 de junho de 2010

Prémio Gershwin para Paul McCartney




Paul McCartney recebe Prémio Gershwin
Obama | foto Reuters 2010
http://s1.reutersmedia.net/

 

Paul McCartney recebeu pelas mãos do Presidente Obama o Gershwin Prizeontem, dia 2 Junho 2010.

O Prémio Gershwin da Canção Popular tem o nome dos compositores George e Ira Gershwin, cujas colecções estão na Biblioteca.




Paul McCartney | White House
foto: AFP/ Getty Images


O ex-Beatle tocou e cantou, não sem antes agradecer à Library of Congress o prémio que lhe foi atribuído pelo reconhecimento da sua obra.

O prémio, que em 2009 foi atribuído a Stevie Wonder, e em 2008 a Paul Simon, foi criado para "honrar artistas cujas criações ultrapassaram idiomas e estilos musicais, uniram um público diversificado e fomentaram o entendimento e apreço mútuos", pode ler-se num comunicado distribuído pela Library of Congress.


The Gershwin Prize for Popular Songs was created by the Library of Congress to honor artists whose creative output transcends distinctions between musical styles and idioms, briniging diverse listerners together, and fostering mutual understanding and appreciation.

www.loc.gov



Paul McCartney agradece a Presidente Obama

Casa Branca | foto: AP
http://i.dailymail.co.uk/


Na noite de gala que decorreu na Casa Branca, comenta-se que O Presidente Obama dançou com sua mulher ao som do mítico tema 'Michelle',  que McCartney dedicou a Michelle Obama.

Outros grandes músicos estiveram presentes para, em jeito de tributo, cantar temas de Paul McCartney. Stevie Wonder, Faith Hill, Elvis Costello, Herbie Hancock, Corinne Bailey Ray, entre outros, eis alguns dos músicos que se juntaram nessa noite, supomho que inolvidável!


Poderão ver no site da BBC o vídeo da cerimónia na White House.

A cerimónia e concerto será transmitido em Julho,pela cadeia de televisão norte-americana PBS.


"Sir Paul has been writing and perfoming for more than five decades - as a member of iconic groups and as a solo artits - in genres ranging from rock 'n' roll to classical compositions, said Librarian of Congress James H. Billington, who selected Sir Paul McCartney for the honor in November 2009". But he also has made an impact far beyond music through his humanitarianism and actvism around the world, wich are emblematic of the spirit of Gershwin Prize"





Adoirei esta descontracção e bem estar de um presidente perfeitamente à vontade num convívio musical simples depois da cerimónia.

Estive em Londres há uns meses! E no pouco tempo que me restou, fui dar uma escapadela até à British  Library.

Percorri algumas salas temáticas sobre Literatura, e claro, Música.

Nesta última, fiquei horas encantada a admirar partituras fac-simile de autores como Beethoven, Mozart, entre outros. E lado a lado com partituras e esboços de canções, Cds dos Beatles . Toda uma imensa secção dedicada a estes músicos britânicos, bem no centro de uma sala que expuha as músicas do mundo, junto dos grandes vultos das música erudita.

Só mesmo em Inglaterra!





British Library | London

Não estou a ver um museu clássico, muito menos portuguê, a juntar temas que poderiam suscitar polémica na mente dos mais 'conservadores'! Pelo menos, até agora, não vi.

Eu adorei! Por que não oiço música de forma estanque. Há momentos diferentes para ouvir determinados géneros musicais diferentes. Música é música.  E despertam sentimentos, seja qual for o estilo ou época.

Para complementar tais momentos, pude ainda ouvir excertos de música erudita e temas dos Beatles que se encontravam disponíveis via headphones, junto às vitrinas, para visitantes melómanos.

Terei que voltar, sem dúvida! Muito ficou por apreciar...

G-S

02.06.2010
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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dennis Hopper 1936-2010






Dennis Hopper (2005)

Festival de Cannes, 2005

REUTERS/Vincent Kessler/files (FRANCE)



Cinéfila assumida, não podia deixar de homenagear Dennis Hopper, actor e realizador que fez parte de uma nova geração de Hollywood. Notabilizou-se pela coragem de introduzir a contra-cultura no cinema americano! 

Dennis Hopper foi vencido pela terrível doença diagnosticada em 2009. Um ano  corajosa luta.






Dennis Hopper
Andy Wahorl, litography






Dennis Hopper
Andy Warhol (1979)


Dennis Hopper o grande rebelde de Hollywood, imortalizado no mítico filme Easy Ryder onde foi realizador e actor, e nas interpretações geniais Apocalypse Now, Blue Velvet, Rebel Without a Cause entre outros.





Easy Rider, 1969
Peter Fonda & Dennis Hopper


"We rode the highways of America and changed the way movies were made in Hollywood," Peter Fonda, his Easy Rider co-star, said in comments carried by several news outlets. 

"I was blessed by his passion and friendship."

Peter Fonda






Blue Velvet
David Lynch, 1986


Outro dos grandes filmes da sua carreira, desta vez apenas como grande actor. Um dos filmes que fez maipr suceesso de David Lynch e que faz parte da história do cinema de qualidade.






The Last Movie
Dennis Hopper, 1971
credit; Eeveret Collection


"Dennis Hopper, whose portrayals of drug-addled, often deranged misfits in the landmark films “Easy Rider,” “Apocalypse Now” and “Blue Velvet” drew on his early out-of-control experiences as part of a new generation of Hollywood rebel"

Edward Wyatt, New York Times, 2010







Dennis Hopper [1936-2010]
Google Images Archive


Nomeado duas vezes para os Academy Awards e duas vezes nos Golden Globes ganhou finalmente o seu lugar no Passeio da Fama, já muito debilitado, poucos meses antes de morrer! Triste reconhecimento tardio!







Dennis Hopper
via Outside the Beltway


Entre muitos outros filmes, destaco Blur Velvet, e claro Easy Rider.


Para os verdadeiros fãs da historiografia do cinema, um tributo a Dennis:









"Like all artists I want to cheat death a little and contribute something to the next generation" 


Dennis Hopper


G-S

Fragmentos Culturais

31.05.2010

actualizado 15.02.2024

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domingo, 30 de maio de 2010

Muse no Rock in Rio 2010




Muse | Rock in Rio, Lisboa 

Fotografia: Castor (28.05.10)

Tenho assistido a alguns concertos do Rock in Rio pela SIC Radical! Já que não me desloquei, posso pelo menos fruir. Excelente! Bem sei que seria muito mais interessante a assistir ao vivo.


Sexta-feira, foi a vez dos Muse! Um grupo que conheço, oiço, mas não admiro integralmente. E por que razão?

Falta de originalidade? De certo modo, me pareceu. Porque identifico fortes colagens a bandas icónicas! E fazem-no de uma forma pouco saudável! As sonoridades metálicas, a tonalidade vocal de grupo apresentadas, remetem para outras celebradas bandas dos anos 80! E já lá iremos.

Todos nós sofremos influências, sem dúvida, das coisas que admiramos. Mas é  bom evitar a 'colagem' pura, a não ser que a nossa admiração seja tão forte que queiramos homenagear, fazendo por isso, uma clara alusão! 

Ninguém esquece que os Oasis grupo que continuo a admirar, e a ouvir - sempre afirmaram publicamente a sua enorme inspiração nos Beatles. Mas conseguiram criar uma carreira e construir música de forma paralela e bem original.


Muse | Rock in Rio, Lisboa 
Fotografia: autor não identificado

Voltemos então aos Muse! Não li nem ouvi nada da parte do grupo em que referisse as suas influências.

Por exemplo, no último tema tocado nessa noite, o solo inicial, deu clique! Supertramp! Estaria equivocada? Seriam os Supertramp e a sua tão célebre introdução do primeiro concerto, que passou a ser a introdução da banda em todos os concertos ao longo dos anos! 

Fui ouvi-los a Lisboa, no último concerto da banda, já não na sua formação original. Mesmo assim muito bom. Pavilhão Atlântico esgotado. A tal 'agressividade electrónica' como só eles conseguiram criar mesclando-a de sonoridades melódicas. Absolutamente fantástico.

Pois, de repente, levada pelos Muse, saltei para os Supertramp!

Ora relembrem lá  o que ouviram na sexta-feira, no recinto do Rock em Rio ou em casa via SIC Radical! Párem, oiçam e  comparem!




Supertramp 70-10 Tour from Supertramp on Vimeo.


Sinceramente! Ouviram alguma menção de homenagem aos Supertramp? Eu não! E o concerto foi transmitido na íntegra via SIC.

Uma nota ainda. Falta de entrega, de carinho pelos fãs que ali acorreram em massa. Estáticos no palco, sem abandonar as suas posições, sem paixão, ou pequeno gesto de agradecimento ao seu público. Afinal os fãs mais dedicados estavam lá todos! 

G-S

Fragmentos Culturais

29.05.2010
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