quarta-feira, 11 de maio de 2011

Martha Graham : Bailarina, coreógrafa, musa da Dança Moderna no Google Arts & Culture !






Martha Graham
credits: Barbara Morgan
 Courtesy Bruce Silverstein Gallery, New York


Martha Graham nasceu dia 11 de Maio de 1894, na Pensilvânea, Estados Unidos. Bailarina e coreógrafa, seu nome passou a ser sinónimo de 'dança moderna' ou 'dança contemporânea'.


"Her fierce choreography sometimes amazed and sometimes horrified, but in it she embodied modern dance — arrogantly and spectacularly."

Terry Teachout, Time Magazine, 1998

Google celebra o seu 117º aniversário com um Doodle interactivo. Um Doodle que faz jus à  pioneira que alterou os cânones do bailado clássico. Movimentos de extrema beleza vão dando lugar à palavra Google

"Her style, the Graham technique, reshaped American dance and is still taught worldwide.

Time 100 Martha Graham, 2011




Google Doodle Martha Graham's 117th Anniversary


Animação de Ryan Woodward que se inspirou em movimentos de Graham, interpretados pela bailarina principal de Martha Graham Center of Contemporary Dance, Blakeley White-McGuire, coreografados por Janet Eilber, directora artística do Centro. 





100 Women of the Year
Martha Graham
Time 100, 2011

"How do you fit seven decades of American innovation into 15 seconds? That was the challenge when Google asked us to collaborate on a Google Doodle to celebrate Martha Graham’s birthday."





Credit...

Chris Alexander, via Martha Graham Resources, a division of the Martha Graham Center of Contemporary Dance, Inc.


Poderão ler a verdadeira história que está na base do Doodle de Martha Graham na página de Google aqui






A influência de Martha Graham na dança moderna é comparável a Picasso na pintura e Stravinsky na música.

Nos anos 1920-1930, criou um novo e revolucionário estilo de dança. As suas coreografias, técnicas e movimentos estão na base de muitos dos modernos estilos da dança moderna erudita. 





Martha Graham

Graham começou a dançar aos 14 anos (idade tardia para formação de bailarina), tornou-se bailarina profissional aos 22, e abandonou os palcos em 1969. Tinha 75 anos.





Sophie Maslow and Graham in “Deaths and Entrances
 in a photo from around 1943
Jerry Cooke, via Martha Graham Resources, 
a division of the Martha Graham Center of Contemporary Dance, Inc.


Graham coreografou mais de 180 obras. Os seus movimentos e passos fazem parte do estilo de actuais bailarinas. O seu legado é continuado nas técnicas usadas em diversas companhias mundiais de bailado. 

"The New York Public Library has acquired Graham’s archive, filling a significant gap in the story of early modern dance in America."

The New York Times, 2020

Pode visitar o slideshare de fotofragias "From the Archives: Martha Graham and her Dancers" online em The New York Times.






Destaco ainda Martha Graham Dance Company que tem desenvolvido um trabalho pioneiro na arte da dança 'contemporânea' desde a sua fundação, em 1926.

Actualmente, Martha Graham Center of Contemporary Dance faz parte do projecto Google Arts & Culture. Aconselho vivamente a visitar.







Martha Graham
credits: Barbara Morgan/ Getty Images,1935

Martha Graham foi galardoada com o mais alto Prémio Civil dos Estados Unidos: The Presidential Medal of Freedom with Distinction.

“I have spent all my life with dance and being a dancer. It’s permitting life to use you in a very intense way. Sometimes it is not pleasant. Sometimes it is fearful. But nevertheless it is inevitable.”

Martha Graham, in The Dancer Revealed, documentario, 1994 


G-S

Fragmentos Culturais

11.05.2011

actualizado 11.05.2025

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domingo, 8 de maio de 2011

Cinema intimista : Três sugestões !






Last Night
Massy Tadjedin, 2010

A Última Noite, título em português de Last Night, é a primeira realização do argumentista Massy Tadjedin. Uma história que explora a traição, o ciúme, a dúvida, características de todos os relacionamentos afectivos.


No entanto, a ênfase é dada à dúvida que passa entre as personagens e toca  os espectadores. O campo das possibilidades, das consequências das decisões tomadas ou apenas sentidas leva-nos a ficar, não raras vezes, ao longo do filme, bipartidos entre um e outro elemento desta história a quatro. 





Keira Knightley/ Joanna
Last Night, 2010

Entre a traição física e a traição emocional existem diferenças? Tenho muitas dúvidas... Poderá um desejo consumado ser mais destrutivo do que uma memória emocional profunda que nunca foi consumada?


As personagens do filme não o demonstram, e Massy Tadjedin não julga as suas atitudes. Ao longo do filme, somos levados a observar os momentos mais íntimos do casal Joanna e Michael que não se traduzem apenas por situações palpáveis, e que Tadjedin nos apresenta com maneira subtilmente delicada, atenta a todos os pormenores. 


Um filme honesto, simples, com lindos planos que falam mais do que as palavras. A intensidade colocada nos olhares das personagens são a cumplicidade que se estabelece entre nós. 




Closer
Mike Nichols, 2004

Fez-me lembrar um outro filme, Closer, título em português Perto Demais (2004) embora este muito mais intenso e seriamente bem construído.


A cidade de Nova Iorque filmada à boa maneira de Woody Allen, aparece-nos mais um vez como maravilhosa personagem, alimentando ainda mais o nosso imaginário. 


Fotografia de Peter Deming e banda sonora original de Clint Mansell. Keira Knightley, Guillaume Canet (actor francês) Eva Mendes e Sam Worthington são os actores. Presente no Tribeca Film Festival 2011.






Blue Valentine 
Derek Cianfrance, 2010


Blue Valentine - prefiro sem tradução, Só Tu e Eu é muito vulgar para um filme de qualidade - realizado por Derek Cianfrance. Uma história de amor e desamor, uma viagem através da vida de um casal que culmina com a separação.


Dean e Cindy (Ryan Gosling e Michelle Williams) são um casal que tudo faz na tentativa de salvar o seu amor e o casamento.






Ryan Gosling e Michelle Williams/ Dean e Cindy
Blue Valentine, 2010


Profundamente envolvidos como espectadores, somos levados a percorrer o filme em dois tempos bem dispares. O primeiro tempo de enlevo amoroso, e depois a agonia sustentada em alegrias ténues e actos de  desesperado envolvimento até ao sufoco total de uma vida (im)possível, a dois. Um roteiro desgastante do que pode levar à destruição do casal.


A ideia de comparação entre presente e passado é contínua. E só bons actores como Gosling e Williams dão uma inefável centelha de qualidade, nas respectivas interpretações. Um filme doce, infinitamente triste.





Ryan Gosling e Michelle Williams/ Dean e Cindy
Blue Valentine, 2010

Banda sonora lindíssima. Gosling escreveu e interpretou alguns temas de sua autoria.   

Blue Valentine fez parte da selecção oficial de festivais tão prestigiados como Cannes "Un certain regard", Sundance  e Toronto (2010). 

Filme com várias nomeações e prémios. Michelle Williams, mulher do malogrado actor Heath Ledger, foi nomeada para o Oscar de Melhor Actriz.









Três excelentes filmes que falam do amor nas suas variáveis. Três filmes honestos, delicados. Para quem gosta de cinema intimista.


G-S

Fragmentos Culturais

08.05.2011
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