sábado, 16 de agosto de 2008

Partindo de uma tela de Vieira da Silva : a noite em tons de azul





Rayon Bleu
Vieira da Silva (1961)
http://oneartworld.com

A noite pode ser carinhosa ou penosa! Premonição ou divagação?! Depende do lado que ela, a noite, nos toca!


É difícil saber definir - oh! vaga ilusão querer definir! - quando lemos a divagação d'alma, se estamos perante ficção ou realidade.


É como poisar o olhar sobre esta tela! Cada um de nós poderá encontrar símbolos, percursos, recantos, sonhos dimensionados, sensações, sentimentos, esparsos fragmentos, se a observarmos mais do que uma vez!

Nada como estar de frente para a vida, isto é de olhos nos olhos, para sentir, pressentir quem, o quê... está diante de nós!

E afinal, o que é ficção? O que é realidade? Onde se encontra o limite? Não existe... suponho!

A Alma... ela está nos pequenos gestos, e nos grandes actos de cada um de nós. Ela é Ser! Incomensuravelmente feito de afectos!

G-S

Fragmentos reescritos em 27.07.2008


16.08.2008
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domingo, 10 de agosto de 2008

Malaca : Património Mundial da UNESCO






A Conquista de Malaca
Pintura de Condeixa*
Museu Militar - Lisboa

Malaca, ou Melaka, como se diz hoje em malaio, foi conquistada por Afonso de Albuquerque em 1511, e posteriormente ocupada pelos Holandeses.





"Rasgámos a noite e viemos surpreender o sol no seu Oriente"

Apontamentos de viagem, fonte Reis, Barros, 1999, p. 5



Em 07 de Julho de 2008, a UNESCO acrescentou Malaca, uma antiga fortaleza portuguesa no sudeste asiático, à sua famosa lista World Heritage Sites.

A sua nomeação foi aprovada pelo Comité do Património Mundial da UNESCO juntamente com George Town, uma povoação histórica da actual Malásia.





Malaca - O Escudo Português
Fotografia: Surikuku, 2005
http://mazungue.com/imaginario-colectivo/ *


A entrada de Malaca para a lista de tesouros da Humanidade da UNESCO é uma "honra para todos os malaqueiros", disse hoje à Agência Lusa em Macau o padre Lancelote Rodrigues, natural de Malaca.

Macau, China, 08.07.2008 (Lusa)







Fortaleza de Malaca 
créditos: António Bocarro  
Livro das Plantas das Fortalezas, Cidades e Povoações do Estado da India Oriental 1635

  • Livro das Plantas das Fortalezas, Cidades e Povoações do Estado da Índia Oriental (imagem)

"Apesar das raízes portuguesas e da manutenção do património da cidade, Lancelote Rodrigues manifesta algum desgosto pelo facto da língua portuguesa ser hoje uma língua apenas dominada pelos mais velhos e desconhece o ensino da língua de Camões na antiga fortaleza portuguesa."

JCS/ Lusa




Fortaleza "A Famosa"
(construída em 1512)

http://www.raiadiplomatica.com *

"Da Fortaleza de Malaca, construída pelos portugueses e conhecida pelo epíteto de A Famosa, pela sua quase intransponibilidade, resta a entrada, reproduzida na foto. [...] o que resta da fortaleza “A Famosa” construída pelos portugueses séculos atrás e posteriormente destruída por mãos holandesas.

Malaca estava cheia de lugares e pormenores a lembrar o passado colonial mas, para finalizar a descoberta, faltava ainda ir ao encontro dos descendentes dos conquistadores de outrora."

Filipe Morato Gomes, blogger, in Alma de Viajante






Dom Afonso de Albuquerque

"Trata-se de uma boa notícia, em particular para os estudiosos da presença portuguesa no mundo. Malaca merece ser classificada como património mundial da UNESCO por três razões: pelo valor memorialístico, pela monumentalidade (em especial o que resta do forte português e a célebre porta que mantém a designação de “A Famosa”) e pela ligação entre o património histórico e o diálogo intercultural com a língua portuguesa (o papiar cristan). Recordo que Afonso de Albuquerque conquistou Malaca em 1511, tornando-a com Ormuz e Goa um dos pontos estratégicos fundamentais do Império do Índico. O missionário S. Francisco Xavier esteve em Malaca pelo menos três vezes e os Holandeses conquistaram a Praça em 1641."

Guilherme de Oliveira Martins, in eCultura, 07.07.2008 *





Malacca voices from the street
Lim Huck Chin / Fernando Jorge

http://www.malaccavoices.com/ *

Um livro que aconselho aos estudiosos das coisas do Oriente.

"We began by listening to the voices of ordinary Malaccans. We listened to the city's streets, as we searched out hidden corners and abandoned alleyways. Listened to houses and temples, ruins and cemeteries. Even to the murmurs and whispers of empty spaces. We listened at every turn, at every step. To the living and the dead. The past and the present. In the hope that the story of an extraordinary place and its people would be told. And we heard them speak."


"...stunning book is pure poetry..."

YTL LIFE *

G-Souto


Fragmentos Culturais

10.08.2008
actualizado 21.01.2023
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Referências:

José Gomes Martins, Varanda do Oriente, 4 fotografias publicadas no seu artigo "foram copiadas "Portugal na Abertura do Mundo" Edição da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses." (não especificadas)

Portugal em Linha : Malaca : Malaca, a glória de Afonso de Albuquerque

* Links actualmente desactivados