O Diário Azul
Dr. James A. Levine
Porto Editora, Maio 2010
"Um testemunho ao potencial e ao poder da literacia."
Publishers Weekly
"Chamo-me Batuk. Sou uma rapariga de quinze anos a viver num ninho da Common Street em Bombaim. Já cá estou há seis anos e fui abençoada com beleza e um lápis. A minha beleza vem do interior. Quanto ao lápis veio da orelha de Mamaki Briila,que é a minha patroa."
in O Diário Azul, Dr. James A. Levine (excerto versão digital)
Porto Editora, pág. 9
«O Diário Azul conta a história de Batuk, uma menina indiana (baseada na criança que o autor viu em Mumbai) vendida como escrava sexual pelo próprio pai. No caderno que sempre acompanha a personagem, esta menina-prostituta de Mumbai inventa histórias encantadoras para fugir à terrível realidade dos dias."
Há livros assim. Colocam o nosso intímo num alvoroço que permanece connosco, muito além do fim da história. Autênticos milagres da imaginação. Este é, sem dúvida, um desses livros.
Khaled Hosseini, autor de O Menino de Cabul, já adaptado ao cinema, considera, que a voz da protagonista “ficará na mente do leitor por muito, muito tempo”.
Diário Azul (contracapa)
James A. Levine
( Livraria Bulhosa.extinta)
Neste romance de estreia, James A. Levine, além de humanizar o cruel mundo da prostituição infantil, faz passar, também, uma mensagem emotiva sobre o poder das palavras e da leitura.
Não sei! Será possível humanizar o mundo de uma criança, vendida pelo próprio pai, para ser explorada sexualmente?! Mas é sem dúvida, uma fuga possível, o saber ler e escrever.
Munida deste enorme poder, associada à beleza interior, recriar uma vida paralela suavizada, funcionará como espaço imaginário de uma mente luminosa!
The Blue Note
James A. Levine
Vi que as receitas revertem a favor da organização de apoio às crianças desaparecidas, exploradas. e abusadas sexualmente. Não hesitei. Comprei. Ontem!
Não vai ser uma leitura fácil! Não pela narrativa, que vi de imediato ser particularmente simples, já que imbuída, supostamente, pela mente de uma menina de quinze anos. Mas pela temática.
Embora saiba que é uma obra de ficção, não estarei imune à verdade que ela transmite. Todos os dias passam mas notícias do mundo, crianças desaparecidas, ou crianças abusadas. Para vergonha da Humanidade!
"The Blue Notebook brings us into the life of a young woman for whom stories are not just entertainment but a means of survival. Even as the novel humanizes and addresses the devastating global issue of child prostitution, it also delivers an inspiring message about the uplifting power of words and reading–a message that is so important to hold on to, especially in difficult times."
Celina Spiegel, publisher
The Blue Note*
James A. Levine, July 2009
James A. Levine é Professor de Medicina na Mayo Clinic, cientista de renome mundial, médico e investigador.
Vivia há época em que escrevi sobre o livro, em Oronoco, no estado do Minnesota. Viajara pela India e, em Mumbai, onde esteve a entrevistar meninos de rua, ficou-lhe na mente a imagem de uma menina sentada na berma de um passeio, a escrever num diário.
Esta visão foi tão marcante que o inspirou a dedicar-se à escrita.
As receitas de venda nos Estados Unidos foram doadas pelo autor ao ICMEC (International Centre for Missing & Exploited Children).
"Este livro mudará a forma como vemos a humanidade e o nosso lugar nela."
Minneapolis Star-Tribune
G-S
Fragmentos Culturais
16.05.2010
actualizado 05.03.2024
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(lateral blogue)