Golden touch ... John Barry at the Royal Albert Hall in 1999
Photograph: Brian Rasic/Rex Features
"John Barry the composer who was as pop as the Beatles"
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Bob Stanley, The Guardian
John Barry, o lendário compositor das mais belas bandas sonoras do cinema morreu há bem poucos dias. Ficará, no entanto, como inspiração para muitos compositores das novas gerações, e acima de tudo, permanecerá na nossa memória poética pelos momentos que nos fez 'viver' em filmes inesquecíveis.
Tendo como inspiração erudita Boulez e Stockhausen, o movimento pop e o aroma do jazz, foi vencedor de cinco Oscars.
Ficará para sempre ligado aos filmes de James Bond, mas também a filmes inesquecíveis como Out of Africa, Born Free, The Lion in Winter, Dances with Wolves, The Cotton Club, Ipcress File, Body Heat Indecent Proposer, e tantos outros.
Recebeu o Prémio Bafta em 2005 em reconhecimento pelo seu talentoso trabalho ao serviço da música no cinema.
"Barry's influence was not just in the strange beauty of his chord sequences but also his taste for unusual instrumentation: there were plucked harps, there were Moogs (again, ahead of pretty much everyone in the UK) used to heighten suspense and mystery, and most importantly there was the cimbalom."
Bob Stanley, The Guardian
Um filme permanece em nós pelas imagens, interpretações, certo! Mas acima de tudo pela poetização desses elementos na banda sonora, que despoleta em nós inusitadas sensações, desnudando a nossa ínfima sensibilidade.
John Barry viverá para sempre graças à extraordinária música que compôs ao longo de 50 anos de carreira ligada, quase sempre, ao cinema de Hollywood.
Muito difícil seleccionar uma entre tantas referências musicais de Barry! Três bandas sonoras me acompanham desde sempre: África Minha, Proposta Indecente, Danças com Lobos.
Mas acabei por me decidir pelo tema Goldfinger, tocado no John Barry Memorial Concert no The Royal Albert Hall, London, Junho 2011.
"His soundtracks provided the backing to our lives as much as they did to the films he scored (no exaggeration), his music is everywhere and always will be."
Phelim O'Neill, The Guardian
G-S
Fragmentos Culturais
04.02.2011
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Referências:
Phelim O'Neill, John Barry: a life in clips
Bob Stanley, John Barry, the composer who was as pop as the Beatles
O cinema ficou bem mais pobre...
ResponderEliminarNão se pode esquecer a sua obra.
ResponderEliminar... mas ficou mesmo, 'pinguim'!
ResponderEliminarA banda sonora de um filme é essencial para que esse filme se torne uma referência importante para cada um de nós, não é mesmo?!
John Barry, com educação musical académica clássica, conseguiu fazer a ligação entre os vários estilos musicais!
... impossível, 'mfc'!
ResponderEliminarSe olharmos para as nossas mais belas referências cinematográficas, John Barry faz parte de grande parte delas...
Foi um prazer 're'ver-te em 'fragmentos'. Muito obrigada.
A obra fica mas todos nós ficámos a perder e, por conseguinte, mais pobres. A vida é assim!
ResponderEliminarBem-hajas!
Beijinhos
... isso é verdade, 'cata-vento' :(
ResponderEliminarUm beijo,
(continuação de uma boa semana)