Melody Gardot/ Casa da Música
Fotografia: Paulo Costa
Diamonds shining, dancing, dining with some man in a restaurant
Is that all you really want?
No, Sophisticaded lady,
I know, you miss the love you lost long ago
And when nobody is nigh you cry
Sophisticad Lady, (lyrics Mike Parish)
Duke Ellington/ Irving Mills
Bem! Na Casa da Música, anteontem, dia 06 Julho 2010, Melody Gardot apresentou-se num estilo de sophisticad lady! Foi logo este o título do tema inesquecível de Billy Holiday que me saltou de rompante, mal a vi entrar no palco.
Uma mulher alta, bem elegante, num vestido vermelho quente, que contrastava lindamente com o cabelo loiro e a bijuteria exuberante. Um todo rematado com um par de óculos escuros e uma distinta bengala. Épatante, diriam os franceses!! No entanto, Melody tem por trás deste look uma história dramática.
O público foi apanhado tão de surpresa que não conseguiu reagir nos primeiros instantes! Lembrei Dianna Krall, na primeira vez que se apresentou em palco, no Coliseu. Embora Krall vestisse um discreto vestido preto, saltos altos sim, mas cabelos soltos, sem adereços.
Voltemos ao essencial! O jazz! Foi jazz de inspiração blues num misto de chanson que se tocou e ouviu na voz melodiosa de Gardot! Os músicos distintamente vestidos de negro, apresentaram-se de início em trio (saxofones, contrabaixo e percussão), mas depois dos dois primeiros temas, o instrumental de introdução seguido do primeiro vocal - The Rain - com a compositora e intérprete sentada ao piano, fez sua aparição o quarto músico. Eu diria uma quase inovação no conceito da formação em jazz! Raramente, oiço um violoncelo em jazz!
O palco virou ainda mais intimista com o som do violoncelo! Verdade! Para mim, o mais criativo músico em palco. De enorme qualidade! Um carisma especial num todo de música excelente.
Melody Gardot
Imagem cartaz
"A norte-americana Melody Gardot apresenta na Casa da Música o último álbum de originais, My One and Only Thrill. O trabalho, segundo longa-duração da cantora, consolidou-a como uma das vozes mais importantes do jazz actual, tendo alcançado o segundo lugar do top da categoria nos Estados Unidos e o 12º lugar do top inglês."
www.casadamusica.pt
... podia ler-se na apresentação! Melody Gardot começou a sua actuação, tal como Krall, sentada ao piano, manejando os pedais com saltos altíssimos, tocou com desenvoltura, mas nada comparada a Dianna!
O público, já mais refeito de tal presença, repito, bem sensual e nada comum, começou a reagir após o segundo tema cantado. E foram muitos, se não quase toda a sala Suggia, que acompanharam calorosamente os temas interpretados.
Fazem parte desse seu segundo trabalho My One and Only Thrill (2009). Este álbum enfatiza as qualidades de Gardot, e tem um cunho mais jazzy com impressões bossa jazz do que o seu primeiro trabalho, Worrisome Heart (2006).
Ressalto You Really Got Me, Baby If the Stars Were Mine, Who Will Confort Me.
Como último encore um indescritível momento! Um tema que me é muito querido, Somewhere over the Rainbow. Uma canção extraordinariamente acompanhada com solo de violoncelo, tocado em jeito e posição de guitarra clássica. Não tenho palavras! Intenso!
Não posso dizer que Melody Gardot tem uma voz carismática! Ao ouvi-la, penso em Lisa Ekdhal ou Norah Jones mas o seu timbre é muito agradável e melódico!
Melody imprime à sua voz uma característica muito especial: uma certa languidez no fraseio que elegantemente alongam as suas melodias terminando depois quase em sussurro. Temas curtos, subtis percepções, delicadas emoções de sonoridades introspectivas que se tornam encantadoras.
Apoiada em músicos de tão grande qualidade, aliás a cantora e compositora não lhes poupou elogios, a noite resultou linda!
Não conhecia nada da intérprete e compositora! E preferi deixar-me surpreender! Em pleno! Ficou-me no íntimo!
Fragmentos Culturais
08.07.2010
Copyright © 2010-Fragmentos Culturais Blog, fragmentosculturais.blogspot.com®
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Melody Gardot/ Casa da Música
Fotografia: Paulo Costa
... podia ler-se na apresentação! Melody Gardot começou a sua actuação, tal como Krall, sentada ao piano, manejando os pedais com saltos altíssimos, tocou com desenvoltura, mas nada comparada a Dianna!
O público, já mais refeito de tal presença, repito, bem sensual e nada comum, começou a reagir após o segundo tema cantado. E foram muitos, se não quase toda a sala Suggia, que acompanharam calorosamente os temas interpretados.
Fazem parte desse seu segundo trabalho My One and Only Thrill (2009). Este álbum enfatiza as qualidades de Gardot, e tem um cunho mais jazzy com impressões bossa jazz do que o seu primeiro trabalho, Worrisome Heart (2006).
Ressalto You Really Got Me, Baby If the Stars Were Mine, Who Will Confort Me.
Como último encore um indescritível momento! Um tema que me é muito querido, Somewhere over the Rainbow. Uma canção extraordinariamente acompanhada com solo de violoncelo, tocado em jeito e posição de guitarra clássica. Não tenho palavras! Intenso!
Melody Gardot/ Casa da Música
Fotografia: Paulo Costa
Music therapy is part of my life.
Melody Gardot
Não posso dizer que Melody Gardot tem uma voz carismática! Ao ouvi-la, penso em Lisa Ekdhal ou Norah Jones mas o seu timbre é muito agradável e melódico!
Melody imprime à sua voz uma característica muito especial: uma certa languidez no fraseio que elegantemente alongam as suas melodias terminando depois quase em sussurro. Temas curtos, subtis percepções, delicadas emoções de sonoridades introspectivas que se tornam encantadoras.
Apoiada em músicos de tão grande qualidade, aliás a cantora e compositora não lhes poupou elogios, a noite resultou linda!
Não conhecia nada da intérprete e compositora! E preferi deixar-me surpreender! Em pleno! Ficou-me no íntimo!
Jazz sensation Melody Gardot’s grief-stricken, yet inspirational, journey to stardom is captured in Melody Gardot: The Accidental Musician.
G-S
Fragmentos Culturais
08.07.2010
Copyright © 2010-Fragmentos Culturais Blog, fragmentosculturais.blogspot.com®

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