Muse | Rock in Rio, Lisboa
Fotografia: Castor (28.05.10)
Tenho assistido a alguns concertos do Rock in Rio pela SIC Radical! Já que não me desloquei, posso pelo menos fruir. Excelente! Bem sei que seria muito mais interessante a assistir ao vivo.
Sexta-feira, foi a vez dos Muse! Um grupo que conheço, oiço, mas não admiro integralmente. E por que razão?
Falta de originalidade? De certo modo, me pareceu. Porque identifico fortes colagens a bandas icónicas! E fazem-no de uma forma pouco saudável! As sonoridades metálicas, a tonalidade vocal de grupo apresentadas, remetem para outras celebradas bandas dos anos 80! E já lá iremos.
Sexta-feira, foi a vez dos Muse! Um grupo que conheço, oiço, mas não admiro integralmente. E por que razão?
Falta de originalidade? De certo modo, me pareceu. Porque identifico fortes colagens a bandas icónicas! E fazem-no de uma forma pouco saudável! As sonoridades metálicas, a tonalidade vocal de grupo apresentadas, remetem para outras celebradas bandas dos anos 80! E já lá iremos.
Todos nós sofremos influências, sem dúvida, das coisas que admiramos. Mas é bom evitar a 'colagem' pura, a não ser que a nossa admiração seja tão forte que queiramos homenagear, fazendo por isso, uma clara alusão!
Ninguém esquece que os Oasis - grupo que continuo a admirar, e a ouvir - sempre afirmaram publicamente a sua enorme inspiração nos Beatles. Mas conseguiram criar uma carreira e construir música de forma paralela e bem original.
Voltemos então aos Muse! Não li nem ouvi nada da parte do grupo em que referisse as suas influências.
Por exemplo, no último tema tocado nessa noite, o solo inicial, deu clique! Supertramp! Estaria equivocada? Seriam os Supertramp e a sua tão célebre introdução do primeiro concerto, que passou a ser a introdução da banda em todos os concertos ao longo dos anos!
Fui ouvi-los a Lisboa, no último concerto da banda, já não na sua formação original. Mesmo assim muito bom. Pavilhão Atlântico esgotado. A tal 'agressividade electrónica' como só eles conseguiram criar mesclando-a de sonoridades melódicas. Absolutamente fantástico.
Pois, de repente, levada pelos Muse, saltei para os Supertramp!
Por exemplo, no último tema tocado nessa noite, o solo inicial, deu clique! Supertramp! Estaria equivocada? Seriam os Supertramp e a sua tão célebre introdução do primeiro concerto, que passou a ser a introdução da banda em todos os concertos ao longo dos anos!
Fui ouvi-los a Lisboa, no último concerto da banda, já não na sua formação original. Mesmo assim muito bom. Pavilhão Atlântico esgotado. A tal 'agressividade electrónica' como só eles conseguiram criar mesclando-a de sonoridades melódicas. Absolutamente fantástico.
Pois, de repente, levada pelos Muse, saltei para os Supertramp!
Ora relembrem lá o que ouviram na sexta-feira, no recinto do Rock em Rio ou em casa via SIC Radical! Párem, oiçam e comparem!
Sinceramente! Ouviram alguma menção de homenagem aos Supertramp? Eu não! E o concerto foi transmitido na íntegra via SIC.
Uma nota ainda. Falta de entrega, de carinho pelos fãs que ali acorreram em massa. Estáticos no palco, sem abandonar as suas posições, sem paixão, ou pequeno gesto de agradecimento ao seu público. Afinal os fãs mais dedicados estavam lá todos!
Uma nota ainda. Falta de entrega, de carinho pelos fãs que ali acorreram em massa. Estáticos no palco, sem abandonar as suas posições, sem paixão, ou pequeno gesto de agradecimento ao seu público. Afinal os fãs mais dedicados estavam lá todos!
G-S
Fragmentos Culturais
29.05.2010
Copyright © 2010-Fragmentos Culturais Blog, fragmentosculturais.blogspot.com®
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De facto também nao assiti, mas os Supertramp sao uma banda de eleição... inconfundível... como outras, de resto! Não sabia deste qui pro quo dos Muse... Hum.. fico a pensar...
ResponderEliminarbeijos
Gostei tanto destes 30 segundos dos Supertramp fez-me lembrar aquele concerto no Pavilhão Atlântico... lembras-te? Adorei!
ResponderEliminarÉ tão bom vir até cá...
Beijinhos!;)
'Supertramp', minha banda d'alma (não sei explicar este sentimento, Daniel, mas é real) têm sonoridades inconfundíveis!!
ResponderEliminarAté conseguiria entender alguma 'colagem'... embora o grupo em questão 'cole' demasiado!
Agora um 'plágio' desta dimensão!! Será que as pessoas não têm memória musical?!
Dá mesmo que pensar... e não deixar passar!
Beijo,
... não é mesmo, querida Vanessa :)
ResponderEliminarEstes 30 segundos são mesmo fantásticos! Tanta coisa boa dá para lembrar...
Inesquecível esse maravilhoso concerto no Pavilhão Atlântico ;))
Que noite fantástica! Quantos temas trauteámos, dançámos...adorámos todos :))
Ah! Os 'Supertramp' decidiram reunir-se, de novo, para uma tournée europeia durante o mês de Setembro. E possivelmente vêm ao Palácio de Cristal! Não é de perder :))
Há só um aspecto que me deixou pensativa: o vocalista (elemento imprescindível) não faz parte por qualquer desentendimento... ainda tenho esperança que se junte aos restantes músicos fundadores...
Eu também gosto muito ler-te por aqui :)
Beijinho grande
;)
Agora fizeste-me pensar....
ResponderEliminarRealmente.....
Hummmmmm:)
SABES UMA COISA??VOU OUVIR OS SUPERTRAMP...
Apetece-me mesmo:)
... verdade, Su! Uma 'colagem' de pasmar, nesse tema final!!
ResponderEliminarE como os músicos não assumiram que se tratava de um tema/homenagem a Supertramp, só existe um nome para isso: Plágio!!
Pois espero que tenhas adorado ouvir Supertramp :))
Eu não canso deles há anos!!
Beijo grande,
Já agora, a música original dos Muse (knights of cydonia) aqui para tirar dúvidas: http://www.youtube.com/watch?v=G_sBOsh-vyI
ResponderEliminarEu estive lá e amei o concerto.
Beijinhos Gi! :)
... eu ouvi o concerto via 'Sic Radical, Raquel! E escrevi que apreciei!
ResponderEliminarIsso não basta para que a minha memória musical se faça surda, e não reconheça de imediato o solo 'nota a nota' dos Supertramp!
Basta ouvires atentamente a introdução do tema dos Muse e a introdução (primeiros segundos) do vídeo dos Supertramp aqui publicado!
Não precisei de tirar dúvidas, querida Raquel ;)
A música pode ser dada como original dos Muse, mas a introdução da mesma é plagiada dos Supertramp... perdoa Raquel! Mas a cada um o que seu é!
Ainda bem que 'amaste'! Mau é quando se vai a um concerto e se sai desiludida!
Beijinho, Raquel :)
... só em pequena nota! A tolerância na aceitação da opinião dos outros é uma constante nos 'yoggi' :)
ResponderEliminarEu aceitei a tua, nem a debati, Raquel!
Gi, lamento que tenhas interpretado a minha opinião como intolerante. Foi apenas uma opinião que por acaso foi diferente da tua. E disse que aquele arranjo igual ao dos Supertramp não faz parte da musica original e foi apenas um arranjo para o concerto.
ResponderEliminarBjs