quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fragments : Marylin Monroe e seu lado desconhecido






Fragments, poems intimate notes & poems
Marylin Monroe

Marilyn já era um mito em vida! A sua morte prematura alimentou ainda mais esse mistério.

O livro Fragments, poems, intimate letters, letterslançado no passado mês de  Outubro pela  Farrar, Straus and Giroux, reúne uma colecção de escritos inéditos da star americana Marilyn Monroe. Guardados durante 48 anos pela viúva do director Lee Strasbergc: documentos, manuscritos, fotos, inéditos que preenchem 272 páginas, foram agora editados.



Turquoise Marylin Monroe
Andy Warhol (1962)

Andy Warhol pintou várias versões de Marilyn Monroe, usando diferentes cores, tamanhos, e formatos. Baseou-se numa fotografia do último filme de Marylin e criou-o depois da morte da actriz, no mesmo ano. 





Marylin Monroe [1926-1996]
credits: Autor não identificado
via GoodReads


O, Time
Be Kind
Help this weary being
To forget what is sad to remember
Loose my loneliness,
Ease my mind,
While you eat my flesh.

Marylin Monroe (poetry)

Pergunto-me se estaria na vontade da actriz que esses documentos fossem divulgados... Não sei. É sempre uma incógnita quando se vêem publicados livros póstumos, sem se saber se estaria na mente dos autores darem-se a conhecer.






"Fragments is an event—an unforgettable book that will redefine one of the greatest icons of the twentieth century and that, nearly fifty years after her death, will definitively reveal Marilyn Monroe's humanity."

GoodReads

Questões morais poderiam ser levantadas quanto a esta publicação. Mas Marylin foi efectivamente uma diva sexy symbol de Hollywood que pretendeu ser mais do que isso. Sem reconhecimento em vida.







Arthur Miller & Marylin Monroe
credits: Bob Haswell/ Getty Images


Casada com o dramaturgo e Prémio Pulitzer, Arthur Miller, com o seu livro Death of a Salesmannem este intelectual lhe deu alento para desenvolver este seu lado menos fútil e invulgar, apesar de star do cinema dos anos 50.


G-S

Fragmentos Culturais

15.12.10 

Actualizado em 04.08.2024

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18 comentários:

  1. É um grito desesperado e estilhaçado ao vento, de alguém que fez da solidão uma agonia, e para quem envelhecer constituía uma tragédia. A dimensão do sofrimento deste mito é tremenda. Talvez ela preferisse a divulgação do escrito durante a sua vida, talvez até uma divulgação imediata do registo, para que a ajuda que se revelava imprescindível, pudesse ter chegado a tempo.

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  2. Boa questão para a qual nunca haverá resposta. Tive o prazer de ver num museu na Dinamarca
    ( Hellsingor) os originais da pintura nas várias versões de Marilyn Monroe, um delícia!
    Bjs

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  3. Boa questão.
    Permanecerá a dúvida....

    Tudo de bom.

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  4. Realmente é uma questão pertinente...
    Sabemos lá...
    Mas a verdade é que uma MUlher lindissima...

    Vamos pensar que ficaria FELIZ....
    SUUUUrrisinhos:)

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  5. Na minha opinião a vontade de Marylin, quanto à publicação seria plural,isto é: -haveria coisas que gostaria de ter revelado em vida mas não teve coragem ou não achou conveniente fazê-lo;
    -haveria coisas que gostaria que fossem reveladas após a morte;
    -haveria coisas que gostaria que nunca fossem reveladas!
    Acho que estamos no domínio da especulação e qualquer opinião é sempre especulativa.

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  6. alguém vai ganhar, não?

    que importa a "divina fragilidade" de Marylin?

    beijo

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  7. Norma Jean, DiMaggio, parabéns ao presidente, chanel 5 e uma carência dantesca, é o que costumo associar a marylin! E o seu último filme quase premonitório de um final trágico.

    Um beijo

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  8. .

    . Marylin . quando um mito se e.terniza . e tantas vezes esquecida no valor que visa ... .

    .

    . e . venho por ora desejar.TE um santo e feliz natal extensível a toda a família e a todos os amigos que te sejam essência ao peito .

    .

    . grat.íssimo ainda pela constância da tua presença no #intemporal# que tanto me gratifica .

    .

    . um beijo sempre amigo .

    .

    . paulo .

    .

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  9. ... não sei se a tragédia estava no envelhecer, se na solidão do ser 'Marylin', Isabel...

    Suponho que há parte da obra (talvez a poesia...) que Marylin gostaria de ter publicado em vida. Isto porque ela fez um esforço imenso para ser reconhecida como uma mulher culta, para além do mito.

    Mas haverá excertos que poderemos duvidar...

    Um beijo,

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  10. ... devo dar-te razão, Lilás(s). A resposta nunca a saberemos...

    Momento único esse! Poder apreciar a obra de Andy Wahrol, assim!

    Um beijo,

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  11. Permanecerá a dúvida sim, 'aflores'...

    Tudo de bom, para ti!

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  12. Mulher lindíssima! Sem dúvida, Su! Tão linda quão frágil...

    Com teu espírito sempre para cima, vamos pensar que sim! Ficaria feliz!?

    Beijinho*

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  13. ... a dúvida persistirá, Celisol...

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  14. ... também referi isso, na resposta ao comentário de Isabel!

    Há certas passagens que vão gerar controvérsia, Vítor! Certamente...

    É uma especulação, qualquer que seja a opinião. Assim, como a própria publicação pode ser especulativa!?

    Ninguém explica por que razão a viúva de Stradbergc guardou os documentos durante 48 anos? A pedido de Marylin? Inibida por questões que nos ultrapassam, mas que são de domínio público?

    Tantas interrogações podem ficar suspensas...

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  15. ... sim, alguém vai/está a ganhar, Herético!
    Em França está a ser um best-seller (a nível de leitores, dizem, no feminino)!

    E como já comentei na resposta a Vítor... quem explica a retenção durante 48 anos?

    A algumas pessoas, a fragilidade de Marylin não importa (nem importou). Segundo documentos de época, a'divina' Marylin lançou vários SOS, mas...

    Triste fama, dura fama :(

    Um beijo,

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  16. ...esses alguns dos nomes e/ou factos que estiveram ligados a Marylin... desconhecia 'Chanel 5', Daniel.

    A carência afectiva, por incrível que pareça, sendo uma mulher tão bela e nada estúpida, é efectivamente a mais marcante :(
    Se ouviste a sua voz, neste vídeo, Marylin assume-a.

    E o seu último filme, é na realidade 'uma morte anunciada', como foi o último filme de Romy Schneider, por motivos diferentes...


    Um beijo,

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  17. Marylin tornou-se um mito depois de morrer, como James Dean, ou River Phoenix!
    Talvez que Marylin se tenha eternizado mais, pelas pessoas com quem se cruzou. Ou por ser bela! Ou mulher! Não sei...

    Sensibilizada pelos votos de Feliz Natal, que já retribuí em post de Natal, e que aqui relembro com amizade.

    Não tens que agradecer a 'constância da minha presença no #intemporal#, lá estou com carinho e amizade!

    Um beijo sempre amigo, Paulo

    (relembrei alguns comentários teus ao longo do tempo... reparei que foste colocando 'distanciamento' e alguma 'frieza'. Apenas uma interiorização, não uma crítica)

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