Rui Romão
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Bom é que não esqueçais
Que o que dá ao amor rara qualidade
É a sua timidez envergonhada.
Entregai-vos ao travo doce das delícias
Que filhas são dos seus tormentos
Porém, não busqueis poder no amor...
Que só quem da sua lei se sente escravo
Pode considerar-se realmente livre.
Ibn 'Ammãr
Poeta hispano-árabe, 1031-1084
G-S
Fragmentos literários, antigas civilizações na Península Ibérica
29.08.2008
Copyright © 2008-Fragmentos Culturais Blog, fragmentosculturais.blogspot.com®
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"Alguém me habita como uma árvore ou um planeta.
ResponderEliminarEstou perto e estou longe no coração do mundo. "
Antonio Ramos Rosa -
A noite chega com todos os seus rebanhos
Um afectuoso beijo!
Belissimo...
ResponderEliminarFragmentos, passei por aqui também para desejar-lhe um Feliz BlogDay,
deixei-te uma indicação no Alfazenite...
Abraços
Hanah
Doce prisão
ResponderEliminarFragmentos,
ResponderEliminarDe volta....
e encontro aqui logo, logo, uma das coisas que aprendi a amar...a poesia árabe!!!!
Na Faculdade, um dia, o Prof. Borges Coelho deu uma(das suas Muitas) aulas inolvidáveis... e eu descobri um novo mundo!!!!
Agredeço esta recordação!!!!
muito bem outra vez...
ResponderEliminarrecuperei do ataque informático e consigo finalmente voltar aqui para te ler.
Constando dos n/links, confesso ser a primeira vez que visito o blog e lamento não o ter feito há mais tempo.
ResponderEliminarPossivelmente o "link" foi metido por outro colaborador do blog.
Agora que li a poesia hispano-árabe, tenho de reconhecer ter sido uma boa aquisição.
... António Ramos Rosa é um poeta que aprecio profundamente, 'a'!
ResponderEliminar'Dir-se-ia que o ser respira e se deslumbra
e que tudo ascende sob um sopro silencioso.
Nenhum sentido mas os signos amam-se
e o brilho e o rumor formam um mundo.'
António Ramos Rosa, Um mundo,
Acordes, Quetzal Editores, 1990
Sensibilizada pelo teu olhar em 'fragmentos'!
Um beijo,
Hanah,
ResponderEliminarSensibilizada pela lembrança no 'BlogDay'!
Quis retribuir, segui-te até 'alfazenite', mas não existe!?
Abraços,
... os árabes tinham um conceito literário do amor assaz interessante e muito poético!
ResponderEliminarNão conheço a literatura contemporânea...
Sensibilizada, Filipe, pelo olhar em 'fragmentos!
Bom fim-de-semana!
... mas que agradável 'avelaneira' ver-te/ler-te de novo em 'fragmentos'!
ResponderEliminarComo já escrevi mais acima, também eu tenho uma 'gosto' muito especial pela literatura árabe antiga! É de facto um mundo diferente e cheio de sensibilidade!
Da actual, nada sei no que concerne a poesia...
Excelente fim-de-semana e bem estar!
Um beijo
... não sabia que tinhas sofrido um 'ataque informático, Tiago :(
ResponderEliminarÉ verdade que também tenho andado um pouco distanciada...
É sempre muito agradável 'ler' teu olhar atento a 'fragmentos'!
Um beijo
... e a recuperação total
... penso que já andaste por aqui, 'Peter, embora já tenha passado algum tempo!
ResponderEliminarNão sei qual o colaborador do teu espaço que possa ser meu leitor...
Ainda bem que apreciaste esta tipologia poética hispano-árabe, deixada na península Ibérica!
Não tem sido muito divulgada, o que é de lamentar!
Um bom dim-de-semana!
Diz o poema que o que dá ao amor rara beleza é a sua timidez envergonhada. Realmente no passado, era assim, e era essa a beleza, mas infelizmente nós nossos dias toda essa timidez se perdeu, e o amor parece que se tornou num lugar comum, sem conteúdo nem sentido.
ResponderEliminarBeijinhos.
... para alguns será assim, Art!
ResponderEliminarMas há que viva o amor sem ser lugar comum, com sentimento mesmo que nada faça sentido...
Um beijo